sexta-feira, 8 de abril de 2016

Franquia de dados, Alerta.

NoE curioso como se comporta os fanáticos por alguma coisa, se não fosse só pela própria imbecilidade, os próprios objetos idolatrados dão uma rasteira em seus fãs. E isso foi o que aconteceu com à recente decisão da Vivo, com anuência da Anatel, de usar para valer a franquia de dados em conexões DSL, com cobrança adicional e até corte de conexões. O que levou as concorrentes a olha para esse novo filão de exploração de seus clientes.

Não que isso já não existisse antes, como a redução da “velocidade”, mas agora com a “regulamentação”, ou melhor, o “aceite” do órgão regulador das telecomunicações brasileiras, as operadoras concorrentes se vêm praticamente “obrigadas” a limitar sua internet para “prestar melhores serviços”.

Em um mundo cada vez mais dependente de serviços, incluindo a messiânica “nuvem”, enquanto empresas quase que te obrigam a ficar conectadas constantemente, você é tolhido a consumir menos. As empresas que operam o acesso querem que você pague mais por uma coisa que no inicio não era a sua intenção. Em um jogo típico de traficante e drogado. Muita gente sequer saber quanto consome, recomendo um vídeo do Adrenaline.

E isso não afeta só as operadoras de DSL, pois as empresas de TV a cabo já tinham franquia, só não era aplicada, e as de celular nem é preciso falar. Na grande verdade, todas as operadoras, sem exceções, tinham, ou têm limites para downloads, o que diferenciava era a forma de “punição” para os que excediam. Haviam raríssimos casos pelos idos de 2000, o que incluía a finada GVT.

E como medir o consumo? Tirando a NET - que tem um contador em “Minha NET” - para monitorar o consumo só recorrendo a programas, O Windows (8, 8.1 e 10) possui um “contador” em “Configurações de rede e internet - Uso de Dados”. No Mac em “Monitor de Atividades - Rede”. O que não serve para as redes domestica que é praticamente o que quase todo mundo usa hoje em dia; talvez usando o DD-WRT em um roteador.

Outra coisa a se notar é a concentração de mercado em grandes empresas objetivando um monopólio do mercado, como ocorreu recentemente ao juntar em um mesmo balaio GVT, Telefônica e Vivo. Olha que grande ironia, a “livre concorrência” era um baluarte da “thurma” das privatizações, e o “livre mercado” é o santo graal dos macaquinhos amestrados que gostam do “liberalismo”.

Há reação a essa atitude, de parte da Proteste, contra à cobrança monetária, ou o corte da conexão, de parte das operadoras, mas a ação é de 2015. Mas enquanto à redução da velocidade? Nada. Há uma petição online pelo Avaaz, mas, sinceramente, isso não tem serventia alguma; talvez o movimento MISL tenha. É possível que a cobrança, e o corte, não sejam aceitos. Mas a redução de velocidade é bem provável ser aplicada, até mesmo pelas empresas que tinham, e nunca usaram desse expediente. Se acha que é só isso, espere o próximo capitulo. Bem vindo ao mundo maravilhoso das empresas capitalistas.

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