terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Android: Root para que?

Android_LogoUma pergunta boa é para que serve mesmo o root no Android. Se você tiver a sorte de ter um aparelho “rooteado”, parabéns; dá para arrumar o sistema do seu dispositivo do jeito que você quer, mas não vã esperando milagres já que o “robozinho” está repetindo a sina do Windows e ficando cada vez mais pesado e desfigurando. Nem mesmo a versão “core” dele se salva. Vamos a alguns conceitos, e dicas de apps que usam acesso root.

Nem todo programa irar servi para o seu dispositivo, diferente do mundo PC onde os periféricos são padrões e segue algumas regras, no mundo móvel e comum uso de firmware proprietários intransponíveis, e algumas vezes ha má vontade de algumas empresas fabricantes de SoCs para com o pessoal do Software Livre que é os carinhas que as vezes salva o dia com um software simples, e muita vezes você nem fica sabendo.

Gerenciando o root: SuperSu da Chainfire é um aplicativo de gerenciamento de permissões de root. Ele tem alguns senões, e é recomendável ter cuidado ao usá-lo, principalmente se for mexer nas suas configurações, mais este foi o único que funcionou no meu Multilaser Diamond. Ele é simples de usar e não requer quase nada em sua configuração básica, a não ser atenção quando algum app perde a permissão.

Gerenciando arquivos e pastas: ES File Explorer File Manager da ES APP Group é um aplicativo que serve para gerenciar, e explorar, os arquivos guardados no aparelho, nas contas em serviços de armazenamento em nuvem, e até no seu próprio servidor caseiro. Com recursos que vão desde a organização de pastas e arquivos com comandos de pressionar e segurar para arrastar, até opções avançadas como descompactação e de tocadores de diversos tipos de arquivos. Ele possui uma extensão o ES Task Manager achei complicado, mas parece bem mais funcional que o Android Assistant.

Hibernando apps: O Greenify de Oasis Feng é um aplicativo que promete muito: melhorar o desempenho do seu dispositivo e, ao mesmo tempo, economizar bateria. O app usa um método de hibernação de aplicativos que você usa menos, assim eles não trabalham em segundo plano consumindo recursos, apesar de serem acessíveis a qualquer momento. Alguns dos recursos dele só funcionam com a instalação do pacote Xposed, ou pagando pela versão “pro”, uma delas é a hibernação de aplicativos do sistema, mais vale apena.

Desativando serviços: O Disable Service de wangQi é um app para desativar serviços persistentes de aplicativos instalados, como aqueles do Google Play Services. O grande problema é saber qual entrada faz o que, o que demanda uma pesquisa básica na internet e que muitas vezes é inócua.

Movendo apps: O /system/app mover do j4avelin é um programa simples de conversão de aplicativos do sistema para o espaço de usuário, ou vice-versa, possibilitando economizar espaço interno e possibilitando remover os bloatwares inseridos pelo fabricante do aparelho ou operadora. Seu uso é extremamente fácil, e as informações, embora estejam em inglês, não são difíceis de compreender. Ele pode não funcionar em alguns sistemas travados.

Personalizando: Xposed: É uma framework que usa módulos externos para a personalização do sistema Android. O problema é que além do root, e preciso do bootloader desbloqueado, nem sempre os dois vem juntos, o que muitas vezes não é possível. Este é o principal recurso para quem quer uma personalização refinada, mas ainda não quer partir para a fase mais perigosa; uma ROM personalizada.

ROM Manager: Para poder tirar proveito de todas as possibilidades que uma ROM customizada lhe oferece, existe este app. Como o próprio nome diz, ele é um gerenciador de ROMs personalizadas. Seu núcleo é o CWM Recovery que faz o backup e a instalação delas.

ROMs personalizadas: CyanogenMod seria a solução final, mais o problema é que nem sempre seu aparelho será suportado por essa “fork” do Android. Se lembra do que me referir no segundo parágrafo desse texto, sim alguns SoC e componentes não são suportados. O meu tablet, por exemplo, e um desses, uma copia fajuta de um LY-F1 chinês. Nuvens tenebrosas surgirão se confirmar o investimento do MS neles, mais um presente de grego no movimento.

Há outras ROMs interessantes como a MIUI da Xiaomi Tech que vem crescendo muito com uma comunidade forte por traz, ou o Replicant que foca mais na segurança e privacidade, mas é de desenvolvimento lento e é possível que nem vá em frente.

Gerenciando permissões: O Android como um derivado do Linux é bem mais seguro que o Windows, mas se deve tomar cuidado ao instalar apps, principalmente com as permissões destes. É difícil hoje em dia editar as permissões dadas a um aplicativo. Versões mais novas do sistema do Google, como a 4.3 (Jelly Bean) e 4.4 (KitKat), tem um recurso embutido mais a empresa insistiu em esconder isso do usuários. Para as mais antigas, não há solução a não ser usa aplicativos de terceiros para sanar isso, mas é preciso de acesso root, e nem sempre funciona.

E lá vamos nós descer a lenha: Nos últimos tempos um fenômeno curioso acontece, a simplicidade levantada por Jobs com o iPad foi para escanteio, principalmente pelos produtos que tenha o selo inchadão do Google. A turma de Mountain View tão querendo repetir os erros do Gates no Windows.

Não vamos ver tão cedo à simplicidade dos aparelhos apresentado pela ficção cientifica como os pioneiros, Calculadora Pad da série Fundação de 1951 de Isaac Asimov, ou o Opton de Regresso das Estrelas de 1961 de Stanislaw Lem.

Aviso: Cuidado ao instalar aplicativos que requeiram o acesso ao super usuário (root), nem sempre seu dispositivo será suportado por alguns softwares. Cuidado redobrado ao mexer com ROMs, já que nem sempre elas suportam todos os aparelhos fabricados.

0 comentários:

Postar um comentário