quinta-feira, 2 de março de 2017

O Revolucionário? Nintendo Switch.

Nintendo_Switch_LogoComo já todos sabem o novo rebento, o Switch, da empresa mais sem noção do mundo foi oficialmente apresentado. O console foi anunciado em outubro de 2016, antes com o nome NX já vinha dando o ar das especulações. Ele será lançado em 3 da março de 2017. Mas será mesmo que a Nintendo trás mesma a inovação com esse console híbrido? Depende do que você entende por inovar.

A já famosa “inovação” da Nintendo é um mito, tirado algumas exceções que ela deu a luz, há maioria é apenas uma constatação do óbvio. Ou na pior das hipóteses, apenas fanatismo mesmo de seus fãs, ou dos usuários de ultima hora da empresa japonesa.

Como a salvação da quebra do mundo dos games em 1985, que foi apenas a entrega de um produto barato, e com jogos simples, em um mercado, abarrotados de copias caras do Atari e jogos medíocres. O controle de movimentos do Wii, apesar do sucesso inicial torneou-se um item inútil.

E o controle dos consoles atuais (Xbox e PS), que o layout que muitos se devem ao controle da SNES na parte do dped e posições dos botões de ação, nem é uma inovação assim toda da Nintendo, já que não tinha analógicos nem “gatilhos”.

Aikun_Morphus_X300Quanto ao novo console Seu controle Joy-com e seu dock são a “inovação”, além do conceito de “híbrido”. O que leva a crer que não exista nada parecido. Não podemos esquecer que já existe este conceito, o Morphus X300 da chinesa Aikun, a própria tem um modelo de controle que pode ser usando em qualquer tablet. Sem contar os infinitos produtos made in China com Android que proliferam desde o advento do iPad da Apple.

Apesar das tentativas dos fãs de desacreditar o projeto, alegando que ele é um “financiamento coletivo”, até tendo a cara de pau de dizer que a empresa copiou a Nintendo. Em uma tentativa da subverta a lógica, já que em 2015 já havia protótipos do X300.

Nesta mesma época o Switch, com o nome código de NX, ainda era um conceito, baseado em um vazamento de patentes feitas em 2014, se mostrava na época, muito diferente do aparelho que foi apresentado recentemente não é mesmo?

Outro impasse é a retrocompatibilidade, ele não terá com o Wii U, pois usa cartuchos, e também com o 3DS. O que quebra uma tradição da Nintendo iniciada na era Wii que era compatível com o GameCube, até mesmo para os periféricos.

Até agora não foi apresentado nada de realmente concreto sobre o aparelho, apenas o visual, e a certeza que terá um chip ARM da Nvidia. O conceito é interessante, mais quebra alguns acertos que a empresa fez, como retrocompatibilidade, sua própria “indefinição” o torna um objeto estranho.

Atualização: Como o “elemento” já foi lançado, e já se passou alguns dias, vou dar minha opinião sobre o mesmo. E parece que a coisa não ficou muito boa para o lado da Nintendo. Como eu disse antes, o console sofre de crise de identidade, ele não sabe onde se colocar em meio aos aparelhos da Nintendo. E vem apresentado problemas que a empresa parece que não contabilizou, talvez achou que a massa de fanáticos fosse suficiente..

Os problemas são vários, alguns normais em um lançamento de aparelhos eletrônicos, outros nem tantos. Muitos deles podem ser consertados rápido, e alguns só através de novos modelos, e revisões na “arquitetura”. Os problemas são em duas frentes: softwares e hardware.

Na parte do hardware, há problemas na tela, no dock e nos controles. A tela parece que não é lá de qualidade, há lotes com falhas, ela possui um “revestimento” de plástico não muito resistente. O dock pode arranhar a tela, o que é no mínimo curioso para um dispositivo que tem que usar ele por padrão. E os controles têm problemas de sinal, devido em parte ao posicionamento da antena.

No software os problemas são mais amenos, tela da morte, e principalmente falta dos recursos, e serviços que não fazem o mínimo sentido. Ausência de saves em nuvem, ou da possibilidade de fazer backup deles, sem contar o SDCard não muito amigável.

Simplesmente entregaram um console, com uma interface não acabada, e sem um serviço online atrelado a ele. E no mínimo irônico já que o 3DS e Wii U já fazem uso da Nintendo Network. Mas como sempre talvez venha como um patch, com já é moda hoje em dia.

Até parece que o console é um produto beta que foi lançado as presas. Bem parecido com um determinado jogo, financiando pelo lado azul da força que foi execrado por não apresentar aquilo que prometia. Mas como é a Nintendo vamos deixa para lá não é mesmo?

O hardware já sabemos qual é através do site iFixit, e um tablet na essência com um chip ARM da Nvidia, já confirmado ser um Tegra X1 (T210, 4 Cortex A57, 4 A53 e GPU GM20B Maxell), apesar de apresentar um nome código de ODNX02-A2; não se sabe que modificações foram feita e nem se houve “capamentos de recursos”. Apesar de hoje em dia não ser mais possível ter um console que não seja em essência um PC ou um dispositivo ARM

O console é um fiasco? Não, talvez seja a melhor jogada da Nintendo desde o lançamento do GameCube, pois os “hipados” Wii, e o “nati-morto” Wii U não foram lá grande coisa, tirando o “sucesso inicial” do controle de movimento do primeiro, ninguém mais usava ele. A Nintendo lançou um console híbrido bem no meio de queda de braços entre os portáteis e os consoles. Ele só peca por ser franco de mais, devia vim com o top da arquitetura ARM. Sei que muitos vão alegar o preço, mas a “N” está cobrando 299 dólares nele, o mesmo preço do PS4 Slim.

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