quinta-feira, 12 de abril de 2018

Wine não é emulador.

WINE LogoNão me pergunte por que não fiz até hoje um texto sofre esse fantástico programa do mundo dos softwares livres e de código aberto, um dos muitos rebentos indireto que a doidice do Richard Stallman e sua Free Software Foundation (FSF) na tentativa de criar o seu sistema GNU criou. Sim eu estou falando do maravilhoso, e pouco conhecido Wine. Ele é um acrônimo para “Wine Is Not Emulator”.

Originalmente feito por Bob Amstadt, e Eric Youngdale, o projeto foi inspirado em dois outros, o Wabi da Sun Microsystems para o Solaris, e a Iniciativa Public Windows; que foi uma tentativa ter a API do Windows sobre domínio público como padrão ISO, mas rejeitada pela pressão da Microsoft em 1996.

Desde 1994, Alexandre Julliard e o “cara”, ele trabalha para a CodeWeavers dona da CrossOver. A Corel também já contribui, e o Google até hoje mantem uma participação. Inicialmente usando a licença MIT hoje está sob a LGPL para evitar parasitas como a TransGaming Inc dona do Cedega e do Cidra.

Mais o que ele é? É uma camada de compatibilidade que visa permitir que programas desenvolvidos para Windows sejam executados em sistemas operacionais Unix-like. O software também fornece uma biblioteca, Winelib, no qual e possível compilar aplicativos para ajudar no porte para sistemas POSIX.

Ele “emula” a API do Windows “traduzindo” as chamadas de sistema do Windows para as chamadas de sistema compatíveis com POSIX, recriando até mesmo a estrutura de diretórios do Windows, e fornecendo implementações alternativas de bibliotecas dele. Serviços de sistema através de um “wineserver” e vários outros componentes (como Internet Explorer, o Regedit, e o msiexec).

Havia o Gallium3D que serviria para rodar jogos Direct3D 9 sem a necessidade de traduzir chamadas Direct3D para chamadas OpenGL, e no futuro do DX10 e 11, ganhando assim um enorme aumento de desempenho. Mas o projeto parou e suas “features” foram incorporadas ao núcleo do Wine.

Ele possui vários acessórios que ajudam, pois em grande parte ele trabalha nos bastidores, talvez o mais conhecido pela velha guarda seja o WineCFG, que é uma ferramenta de configuração GUI, como o Wine-Doors. E o Wine Application Database (AppDB) que é um repositório de compatibilidade.

Há também o Winetricks que ajuda na instalação de componentes para softwares Windows. E os mais conhecidos deles o PlayOnLinux/PlayOnMac que visa o único ponto hoje em que o Windows ganha do Linux e MacOS, nos jogos.. IEs4Linux.

Hoje ele não é mais compatível com programas DOS, deixando ao DOSBox essa função. Dicas, tutorias? A Wiki, e o Suporte do WineHQ supre essa necessidade. Este texto não é para isso, é apenas um relato para lembrar que ele existe e é tão fácil como é no Windows.

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